FUN LEARNING

Um estudo conduzido pelo consórcio de universidades americanas Barnes and Noble com 1300 estudantes mostra que as taxas de reprovação em ambientes com métodos de ensino tradicionais são 55% mais altas do que aquelas obtidas em ambientes de ensino ativo.

A relação entre a diversão e a aprendizagem já vem sendo estudada desde os primeiros tratados da pedagogia. Ela aparece, por exemplo, nos estudos sobre a importância do brincar e do lúdico em Henri Wallon, Jean Piaget e Lev Vygotsky, na defesa da importância da aprendizagem significativa e do conhecimento prévio de David Ausubel, teoria utilizada pela nossa escola.

A neurociência voltada à educação demonstra teses já consolidadas na área das ciências cognitivas e prova a importância da diversão na aprendizagem.

Em levantamentos bibliográficos sobre a neurociência da aprendizagem, a neurologista e professora americana Judy Willis defende que não há aprendizagem quando tiramos a diversão da sala de aula. Em seu artigo “A neurociência do prazer na educação”, a pesquisadora defende que, quanto menor o estresse a que estão submetidos, mais engajados e motivados os alunos se sentem.

Isso quer dizer que, em ambientes de fun learning, a informação flui mais livremente pelo cérebro e níveis mais elevados de cognição são atingidos.

Outro fator importante é que a aprendizagem acontece de maneira mais fluida quando é relevante para as crianças. Atividades que levam em consideração os interesses e o contexto de vida dos alunos têm uma maior chance de passar pelo sistema de ativação reticular, espécie de filtro cerebral responsável pelo foco e pela atenção dada a mudanças percebidas no ambiente.

A nossa Escola adota a teoria da Aprendizagem Significativa do psiquiatra americano David Ausubel, que utiliza os conhecimentos prévios como gatilho para o processo de aprendizagem. Segundo Ausubel, sempre que uma criança se depara com um conteúdo novo a partir de sua percepção sensorial, ela opera uma reconfiguração, ou reelaboração, de suas estruturas mentais já existentes, tornando-as mais complexas.

Assim, acreditamos na importância do contexto e do conhecimento prévio para a existência de uma aprendizagem significativa que aliada às novas ferramentas tecnológicas que a escola já possui e que, a partir de 2023, teremos disponíveis também para alunos a partir do 1º ano, irão desenvolver, de forma global, as potencialidades dos nossos alunos, objetivando assim uma excelência na qualidade de ensino que ofertamos.

Plataforma PAR, Livros Digitais, Programa Bilíngue Eduall, que também possui plataforma gamificada, Matific, Educacross, são exemplos de ferramentas que utilizam o fun learning em nossa Escola.

Concluindo, o fun learning é uma excelente estratégia mas outras formas de ensinar precisam ser contempladas para que possa haver o amadurecimento e desenvolvimento da autonomia

em nossos alunos, como por exemplo aulas expositivas, que apesar de serem mais

tradicionais, também têm seus objetivos e desenvolvimento de habilidades.

Direção.

Fonte: blog educacross, escolas exponenciais